fertilidade-masculina

Compartilhar artigo

Quem tem câncer de próstata perde a capacidade de ter uma ereção?

Ao receber o diagnóstico de câncer de próstata, um dos muitos questionamentos que rodeiam os pensamentos do homem é sobre a capacidade de ereção. Afinal, a impotência sexual é uma das grandes preocupações da população masculina.

A disfunção erétil é um efeito colateral previsto em muitas formas de tratamento do câncer. Ainda que essa incapacidade de obter e manter uma ereção possa ocorrer, também é possível evitá-la. Confira. 

Como fica a vida sexual do homem após o câncer de próstata?

Durante o tratamento do câncer de próstata, a disfunção erétil pode ocorrer. Quando os cuidados incluem a cirurgia, alguns nervos podem ser removidos, visto que a localização é bem próxima da glândula. Assim, a dificuldade para uma ereção pode perdurar após o final do tratamento.

Contudo, 60% dos homens que passaram pelo tratamento de câncer de próstata podem ter uma ereção, ainda que possa demorar algum tempo para recuperar essa capacidade. Quando isso não é possível num período de 2 anos após a cirurgia, outros métodos podem ser considerados, como o uso de medicamentos e próteses, permitindo que o homem volte a ter uma vida sexual normal.

Como o câncer de próstata pode afetar a capacidade de ereção?

Em algumas situações, a cirurgia de retirada da próstata pode comprometer feixes nervosos. Esse conjunto de nervos frágeis e delicados, localizados muito próximos à próstata, são responsáveis por levar o estímulo da ereção até o corpo cavernoso do pênis. Assim, quando afetados durante o tratamento cirúrgico, podem ocasionar a disfunção erétil.

Ainda que os métodos de tratamento avancem possibilitando a prevenção da disfunção erétil, como a cirurgia robótica que oferece menor risco de comprometimento do desempenho sexual, alguns fatores representam risco para a disfunção. São eles:

  • habilidade e experiência da equipe cirúrgica;
  • nível de função erétil prévia à cirurgia;
  • grau de crescimento do tumor;
  • estadiamento da doença;
  • obesidade do paciente;
  • tamanho da próstata;
  • doenças associadas;
  • idade.

Dessa forma, quando o diagnóstico do câncer de próstata é realizado precocemente, as chances de perder a capacidade de uma ereção diminuem. Afinal, os tratamentos utilizados serão menos agressivos. 

No entanto, é importante destacar que, a cirurgia de retirada da próstata, em casos em que o tumor está contido na glândula, é a melhor forma de tratamento, oferecendo maiores chances de cura. 

Além disso, a idade apresenta grande influência, visto que em homens abaixo dos 65 anos apresentam maior taxa de manutenção na função erétil. Do mesmo modo, indivíduos que não têm doenças cardíacas, diabetes, hipertensão e colesterol elevado. 

É possível evitar que isso aconteça?

Até 2 anos após a cirurgia, especialistas recomendam medidas simples para conviver com a falta de ereção, como injeções e medicamentos que induzem a ereção. Contudo, quando o problema persiste por mais tempo, considera-se a possibilidade de realizar uma cirurgia para implante de prótese peniana.

Portanto, para evitar as chances de perda da capacidade de ereção, é importante que o homem tenha boas práticas de saúde. Para isso, é fundamental iniciar consultas anuais de rotina com um urologista a partir dos 45 anos, realizando exames de prevenção e diagnóstico do câncer de próstata. 

Desse modo, o tumor pode ser descoberto precocemente, ainda em estágios iniciais, exigindo que o tratamento não seja tão agressivo. Isso diminui os riscos de comprometimento da fertilidade masculina e disfunção erétil.

Você pôde conferir como a capacidade de uma ereção pode ser afetada pelas técnicas de combate ao câncer de próstata em alguns casos. No entanto, as chances de comprometimento podem ser diminuídas com acompanhamento médico e tratamento adequado. 

Que tal começar a cuidar da sua saúde sexual? Confira 4 motivos para agendar uma consulta em uma clínica especializada na saúde do homem!

Assine nossa newsletter

Conteúdos relacionados