Quando a mulher apresenta problemas para engravidar, é preciso avaliar quais as possíveis causas para a incapacidade de uma gestação. Desse modo, alguns dos principais exames solicitados por um especialista em fertilidade visam avaliar o número e qualidade dos óvulos. A seguir, você vai saber quais são. Boa leitura!
Quando é indicado realizar exame para saber a quantidade e qualidade dos óvulos?
A mulher que deseja ter filhos, mas tem receio sobre sua capacidade reprodutiva pode buscar respostas e orientações em uma clínica especializada em fertilidade para realizar exames que identifiquem a quantidade e qualidade dos óvulos. Além disso, os exames são indicados para outros casos, como:
- mulheres até 35 anos que não engravidaram após um ano de tentativas sem uso de contraceptivos;
- mulheres acima de 35 anos que não engravidaram após seis meses de tentativas sem uso de contraceptivo;
- mulheres que vão ser submetidas à cirurgia para retirada de cistos em ovários;
- mulheres que vão ser submetidas à cirurgia de endometriose;
- mulheres que vão realizar tratamento oncológico (quimioterapia e radioterapia).
Qual exame é indicado para saber o número e qualidade dos óvulos?
Para saber o número e a qualidade dos óvulos, a medicina conta com 3 exames: a ultrassonografia transvaginal, a dosagem hormonal, e dosagem do hormônio antimulleriano. Acompanhe mais detalhes de cada exame.
Ultrassonografia Transvaginal
O ultrassom transvaginal é usado para avaliar o número dos óvulos. Dessa forma, é realizado entre o 2º e o 3º dia do ciclo menstrual. O exame permite que o médico obtenha imagens de folículos antrais, estruturas onde os óvulos ficam armazenados e se desenvolvem. Assim, o especialista pode observar a quantidade de folículos no mês.
O número de folículos está relacionado à idade da mulher. Afinal, com o passar dos anos, a quantidade diminui naturalmente.
Dosagem hormonal
O exame de dosagem hormonal é feito visando coletar dados relacionados ao número dos óvulos por meio de exame de sangue onde se avalia o FSH (hormônio folículo-estimulante), LH (hormônio luteinizante) e estradiol. Essas substâncias exercem funções vitais durante o ciclo menstrual. Por isso, quando esses hormônios estão em desequilíbrio, podem diminuir as chances para a gravidez.
Quando a mulher está próxima da menopausa, seus níveis de FSH se tornam elevados. Desse modo, o hormônio é considerado um marcador efetivo relacionado à baixa capacidade reprodutiva.
A qualidade dos óvulos não pode ser avaliada por meio do hormônio. Por esse motivo, em alguns casos, a mulher pode ter uma gravidez, mesmo que o número de óvulos seja abaixo do esperado.
O hormônio LH também é usado como um marcador da quantidade de óvulos. Quando seus níveis estão elevados, podem indicar insuficiência dos ovários. Por outro lado, quando o LH está abaixo do normal, pode indicar a ausência de óvulos.
O estradiol é um hormônio que auxilia a avaliação do número de óvulos da seguinte forma: em quantidades menores que o normal, é considerado marcador para baixa resposta ovariana.
Hormônio antimulleriano
O hormônio antimulleriano é produzido pelas células do ovário, presentes nos folículos. Quando a reserva ovariana é baixa, os níveis desse hormônio também vão estar abaixo do normal. Entretanto, quando a mulher apresenta bom número de óvulos, o nível do hormônio será alto.
Você pôde conhecer 3 exames usados para avaliar o número de óvulos que contribuem para verificar às chances de uma gravidez. Ainda que não exista exame específico para analisar a qualidade dos óvulos, o especialista pode, por meio de análise conjunta dos exames, considerar a qualidade, identificar, e orientar o tratamento adequado.
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