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Como os fatores hormonais influenciam a fertilidade? 

O sistema endócrino é responsável pela produção de hormônios essenciais para o organismo. Entre eles, a testosterona, hormônio que atua diretamente no sistema reprodutor e está envolvido no processo de produção de espermatozoides. Neste post, vamos conhecer como os fatores hormonais podem influenciar a fertilidade. Confira.

Como os fatores hormonais influenciam a fertilidade?

Alguns hormônios são fundamentais para a fertilidade. Entre eles a testosterona. Para a produção desse hormônio, os níveis do FSH (hormônio folículo-estimulante) e LH (hormônio luteinizante) estão envolvidos. Por sua vez, esses hormônios são produzidos na pituitária, glândula presente no cérebro.

A testosterona atua no organismo promovendo características masculinas como crescimento de pelos, barba, aumento de massa muscular, engrossamento da voz, e mais. Além disso, a testosterona está envolvida com a fertilidade, sendo responsável pela produção de espermatozoides nos testículos.

Contudo, para que a produção seja feita de forma correta, o hormônio deve estar em equilíbrio no organismo. Afinal, qualquer alteração hormonal pode influenciar a fertilidade, dificultando a reprodução.

O que ocorre quando os níveis hormonais estão alterados?

A glândula pituitária usa os níveis de testosterona no sangue para determinar quais as quantidades de FSH e LH devem ser liberada. Dessa forma, pode controlar a produção de testosterona e, consequentemente, dos espermatozoides pelos testículos. A seguir, veja quais alterações relacionadas à fertilidade podem acontecer quando os níveis de testosterona estão mais baixos ou mais altos que o ideal.

Testosterona baixa

A testosterona em baixo nível pode influenciar a fertilidade diretamente, como na azoospermia (ausência de espermatozoides no sêmen). No entanto, é preciso entender que os baixos níveis de testosterona no sangue nem sempre indicam o comprometimento da fertilidade.

Afinal, os níveis de testosterona nos testículos são maiores que no sangue. É possível que homens que apresentam baixo nível de testosterona sanguíneo tenham níveis testiculares suficientes para a produção de espermatozoides. Por esse motivo, é fundamental realizar exames seminais que ajudem a esclarecer a questão.

Testosterona alta

Nem sempre os altos níveis de testosterona são melhores que os baixos. Na terapia de reposição de testosterona, por exemplo, podem ocorrer quadros de azoospermia ou oligospermia (pouca quantidade de espermatozoides no sêmen). 

Diante da reposição, quando os níveis aumentam, a glândula pituitária entende que os testículos estão funcionando excessivamente. Por isso, reduzem a secreção de FSH e LH. Com esses hormônios suprimidos, a produção de testosterona pelo organismo é reduzida, motivo que pode causar a presença de poucos ou nenhum espermatozoide no sêmen. Por essa razão, a reposição hormonal pode ser feita somente sob a orientação e prescrição médica.

Como identificar problemas de fertilidade?

Para homens que desejam ter filhos e encontram dificuldades para uma gravidez, mesmo após um ano de tentativas sem sucesso, é importante buscar uma clínica especializada em fertilidade.

Assim, juntamente com uma consulta para analisar o histórico de saúde e familiar, o médico deve realizar o exame físico e solicitar exames para o diagnóstico de possíveis problemas. Entre eles, são realizados: 

  • dosagem hormonal: exame de análise sanguínea feito para investigar níveis hormonais relacionados à fertilidade (testosterona, FSH e LH);
  • espermograma: exame que analisa a qualidade do sêmen, feito por meio de coleta de sêmen e que permite avaliar fatores como concentração, quantidade, motilidade e vitalidade de espermatozoides;
  • função espermática: feito quando o espermograma não apresenta alterações e testa a capacidade do espermatozoide de encontrar, aderir, entrar e ativar o óvulo, aproximar os núcleos do espermatozoide e do óvulo e fazer as primeiras divisões celulares do embrião;
  • fragmentação do DNA espermático: solicitado para avaliar a fragmentação do DNA espermático e qualidade do material genético.

Vimos como os fatores hormonais podem influenciar a fertilidade. É muito importante normalizar e monitorar os níveis de hormônios como a testosterona, principalmente diante de dificuldades para ter filhos.

Por esse motivo, ao perceber problemas para uma gravidez, busque uma clínica especializada em fertilidade. Dessa forma, é possível diagnosticar e tratar doenças ou distúrbios que possam estar relacionados ao sistema reprodutor.

Este conteúdo foi útil? Então, veja também como a motilidade do espermatozoide pode afetar a fertilidade!

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